No dia do leilão para o fornecimento de electricidade a mais de meio milhão de consumidores, a Galp esclareceu que “decidiu não participar” devido às condições impostas pela associação de defesa do consumidor, criticando a obrigação de pagar uma comissão por cada cliente contratado.
“As condições impostas aos operadores para participarem no referido leilão, nomeadamente o pagamento de uma comissão por cada cliente contratado, não permitiam a elaboração de uma oferta competitiva para as famílias Portuguesas e com racionalidade económica”, explicou a empresa liderada por Ferreira de Oliveira.
No comunicado, a petrolífera esclarece que “prosseguirá assim a política comercial que tem seguido até agora com sucesso, centrada na disponibilização das ofertas combinadas de gás e electricidade”, que em 12 meses de actividade no mercado livre contam com mais de 125 mil clientes.
Em Fevereiro, aquando do anúncio do leilão, a DECO explicou que poderá vir a cobrar uma comissão por cada contrato assinado junto do fornecedor que ganhar o leilão.
A associação indicou então que quer "privilegiar" os associados e só irá reter o valor dos não associados "para cobrir os custos administrativos, de organização, de publicidade, de gestão e o investimento em programas".
A Lusa tentou obter esclarecimentos sobre esta questão, mas até ao momento não foi possível.