Destruição histórica de emprego no arranque do ano

Nunca Portugal tinha destruído tantos postos de trabalho como nos primeiros três meses deste ano, escreve o Diário Económico, que adianta que a quebra no emprego foi a mais elevada desde que há registos, tanto na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, como face aos três meses anteriores.

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Notícias Ao Minuto
10/05/2013 08:57 ‧ 10/05/2013 por Notícias Ao Minuto

Economia

Crise

No final do primeiro trimestre deste ano havia menos perto de 230 mil postos de trabalho em Portugal, face ao mesmo período de 2012. Os dados, divulgados ontem pelo INE, deram conta de que a economia portuguesa está a destruir empregos ao ritmo mais elevado de sempre, aponta hoje o Diário Económico.

O desaparecimento de 229,3 mil postos de trabalho registado ao longo do último ano, corresponde a uma média de 19 mil empregos destruídos todos os meses. E, de acordo com o Diário Económico, mesmo se recuarmos a 1983, quando o INE começou a reunir estatísticas sobre o emprego, não se encontra uma variação homóloga, ou seja, face ao mesmo trimestre no ano anterior, tão negativa no número de postos de trabalho como a registada nos primeiros três meses deste ano.

Além disso, também na comparação entre trimestres, isto é, face aos três meses anteriores, não houve qualquer arranque de ano tão negativo com o deste ano.

Os dados do INE mostraram ontem que a taxa de desemprego subiu dos 16,9% para 17,7% no primeiro trimestre, é um novo recorde.

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