Acordo político sobre 7.ª revisão põe fim a incerteza, diz Olli Rehn

O comissário europeu dos Assuntos Económicos saudou o acordo alcançado na reunião de esta segunda-feira do Eurogrupo, em Bruxelas, relativamente à conclusão da sétima avaliação do programa português, considerando que tal põe fim a “um certo período de incerteza”.

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Lusa
13/05/2013 20:39 ‧ 13/05/2013 por Lusa

Economia

Bruxelas

Falando na conferência de imprensa após a reunião de ministros das Finanças da zona euro, Olli Rehn disse ter ficado “satisfeito” com um acordo político que, considerou, “põe fim a um certo período de incerteza”, na sequência do chumbo do Tribunal Constitucional a algumas medidas do Orçamento d0 Estado para 2013, para as quais “o Governo português conseguiu apresentar medidas alternativas, com equivalente impacto orçamental”.

O comissário responsável pelo euro considerou que “o programa português continua assim amplamente no bom caminho, e isso é muito importante”, para lançar as bases de um crescimento sustentável, e em termos de confiança numa lógica de uma saída bem-sucedida do programa e de regresso aos mercados nos prazos previstos.

Por seu turno, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, também se congratulou com o acordo hoje alcançado e instou as autoridades portuguesas a "implementar rapidamente as medidas acordadas".

O Eurogrupo chegou hoje a um "acordo político" sobre a conclusão da sétima avaliação do programa de ajustamento português e o desembolso da oitava tranche da ajuda a Portugal será formalizado nas "próximas semanas", anunciou o ministro das Finanças.

"A minha interpretação do resultado do Eurogrupo é que há um acordo político claro em torno da conclusão do sétimo exame regular" da aplicação do programa de ajustamento português, disse Vítor Gaspar, em declarações aos jornalistas, no final da reunião dos ministros das Finanças da zona euro, que decorreu em Bruxelas.

O ministro afirmou que, do seu ponto de vista, foi sempre "crucial" que na reunião de hoje fosse assegurada uma "decisão política substancial", precisando que a discussão sobre Portugal demorou "menos de meia hora".

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