Em Portugal, o número de empregados que ultrapassam o conceito de “trabalho excessivo”, internacionalmente reconhecido na fronteira das 48 horas, ascendeu a quase 687 mil, o que corresponde a perto de 15% do total da população portuguesa empregada, escreve hoje o JN.
Os dados relativos a 2012, reflectem um aumento de 66 mil trabalhadores que trabalham em excesso, face a 2008, quando eram ‘apenas’ 620,5 milhares nestas condições.
Os números, que foram facultados ao JN revelam também que, no ano passado, um em cada sete portugueses trabalhava em excesso, com perto de um milhão (947,6 milhares) a trabalhar mais de 45 horas, o equivalente a 20% da força de trabalho, ou um em cada cinco.
Como se não bastasse, o salário médio líquido está a encolher, sendo agora de 806 euros mensais, face aos 813 euros de há dois anos.