Faltam "cortes permanentes" pois "País não pode suportar pensões"

O antigo ministro das Finanças, Eduardo Catroga, que por sinal liderou também a equipa negocial do PSD com a troika, advoga, em entrevista à Rádio Renascença, que uma das falhas do Governo reside no facto de não ter avançado antes com cortes permanentes, sustentando que “o País não pode suportar estas pensões".

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Notícias Ao Minuto
22/05/2013 11:51 ‧ 22/05/2013 por Notícias Ao Minuto

Economia

Catroga

“Ainda não foram feitos cortes permanentes e aí foi uma falha do Governo”. Esta ideia é defendida por Eduardo Catroga, antigo responsável pela pasta das Finanças, que, em entrevista à Renascença, assinala: "O País não pode suportar estas pensões", pelo que, em seu entender, o ajuste de salários e de prestações sociais à despesa que o Estado pode suportar é uma inevitabilidade.

Neste contexto, Catroga sugere, enquanto alternativa ao actual regime de rendimentos dos pensionistas, a aplicação de uma nova fórmula de cálculo, que baptiza de "capitalização virtual", aplicada em função da carreira contributiva de cada um.

Ao mesmo tempo, o economista diz ser favorável ao recurso por parte do Estado a depósitos superiores a 100 mil euros perante um hipotético cenário de falência dos bancos.

Na mesma entrevista aos microfones da Renascença, Catroga não poupa algumas farpas ao ministro dos Negócios Estrangeiros e líder do CDS, Paulo Portas, sublinhando que se o parceiro de coligação governamental deixar de ser “caprichoso” o Executivo conseguirá cumprir o programa de ajustamento.

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