Cortes na Função Pública , nos apoios sociais e acções de formação profissional, previsão de menos 1,6 mil milhões de euros em receitas com impostos, mais despesas, nomeadamente com subsídios de desemprego. São alguns dos traços do novo Orçamento Rectificativo que ontem chegou ao Parlamento e que vai ser discutido pelos deputados no próximo dia 7 de Junho.
Esta proposta de rectificação revela um Orçamento de Estado que gasta mais, vive mais a crédito e não tem quaisquer folgas, sintetiza hoje o DN. E tudo por culpa do chumbo do Tribunal Constitucional a quatro medidas do anterior Orçamento, pelo menos aos olhos do Governo.
Mas o jornal i aponta que o chumbo do Palácio Ratton é o menor dos problemas, nomeadamente porque o novo orçamento deixa evidente o novo fracasso nas previsões de Vítor Gaspar no desemprego, por exemplo, que o Executivo já coloca nos 18,2%, taxa média para o conjunto deste ano, contra a anterior previsão de apenas 16,4%.