Segundo a edição online do Diário Económico, o presidente do MEE recorreu ao exemplo de Portugal e da Irlanda para sublinhar, em entrevista a um jornal económico chinês, a melhoria da zona euro, sustentando desta forma a viabilidade dos investimentos asiáticos em obrigações europeias.
"Outra indicação da melhoria [da situação na zona euro] vem do facto de países como Portugal e a Irlanda estarem de novo em condições de se financiarem no longo prazo junto dos mercados", disse Regling ao jornal 21st Century Business Herald, lembrando que as emissões de dívida a 10 anos que os dois países fizeram recentemente.
Nesta entrevista, o presidente do MEE refere ainda que nos países da moeda única com problemas, as taxas de juro das obrigações de longo prazo estão "dois terços" abaixo dos valores praticados há 18 meses, e esclarece que Espanha "nunca perdeu ao acesso ao mercado".