Tal como fez com a Grécia, o FMI procederá também a uma avaliação da sua actuação em território português. O relatório será tornado público em Junho do próximo ano, data em que a troika abandonará o País.
Ora, no documento em jeito de balanço relativo à Grécia foram reconhecidos “erros grosseiros”, além de contemplar algumas críticas face à Comissão Europeia, parceira do FMI na troika.
Assim, de fora não está a hipótese de a instituição liderada por Christine Lagarde vir a fazer também o seu mea culpa no que remete para a sua actuação em Portugal.
Saliente-se que o FMI assumiu a que a subestimação do impacto da austeridade na economia grega, bem como o respectivo efeito de contágio para o resto da zona euro, constituiu um erro.