Na segunda metade deste ano, e ao contrário do que prometera o chefe do Executivo, Pedro Passos Coelho, serão antecipadas mais medidas de austeridade, pelo que, contas feitas, os cortes no Estado Social serão o dobro do previsto para 2013, relata o Diário de Notícias, que indica ainda que as pensões entre 419 e 600 euros podem mesmo estar em risco, sendo que a tesourada nas prestações da Caixa Geral de Aposentações será inevitável.
Isto porque, embora o Fundo Monetário Internacional (FMI) tenha dado nota positiva a Portugal no que à sétima avaliação do plano de resgate financeiro diz respeito, deixou um aviso quanto aos riscos que ainda assombram a economia do País, bem como face à ameaça que paira sobre a sustentabilidade da dívida pública.
Assim, o Executivo deverá propor um corte directo nas pensões dos funcionários públicos e a fusão de todas as tabelas salariais existentes na administração do Estado numa só.
Recorde-se ainda que o FMI aceita deixar cair a TSU dos pensionistas, mas com a condição de que o Governo encontre medidas alternativas que permitam um encaixe de 436 milhões de euros.