Mais uma ideia portuguesa: Cortiça a substituir plástico em frigoríficos

A mais recente startup apoiada pelo grupo Amorim tem uma solução para diminuir os gastos na refrigeração comercial e melhorar a sustentabilidade ambiental.

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© Grupo Amorim

Bruno Mourão
13/07/2017 10:13 ‧ 13/07/2017 por Bruno Mourão

Economia

Empresas

O produto mais diferenciador da economia portuguesa continua a dar cartas e graças aos empreendedores, os novos projetos com cortiça estão a apresentar soluções com elevado potencial de crescimento e internacionalização. 

Através da Amorim Cork Ventures – a unidade de apoio à inovação do grupo Amorim – e com assinatura da startup Grõwancork, um novo projeto de substituição de plástico por cortiça nos equipamentos de refrigeração industrial chega para "revolucionar a indústria". 

"A solução EIC - Easy Insulation Cork, agora apresentada, compreende um chassi em aglomerado de cortiça expandida, revestido com chapas metálicas, que pode ser aplicado em equipamentos de refrigeração como alternativa ecológica aos atuais injetados com poliuretano", explica a Amorim Cork Ventures em comunicado oficial enviado para a redação do Economia ao Minuto. 

"Dada a sua composição, EIC apresenta inúmeras vantagens face aos produtos tipicamente usados, nomeadamente ao nível ambiental, uma vez que o tipo de cortiça usado é rigorosamente 100% natural, dispensa o cliente (produtor de equipamentos de refrigeração) de investir em moldes (necessários em processos de injeção), é passível de ser reciclado, mantendo as características técnicas e dimensionais por várias décadas – ao contrário do habitual isolamento utilizado. Esta última característica potencia ganhos energéticos nas soluções da Grõwancork, face ao isolamento tradicional, que se tornarão mais relevantes ano após ano." 

"Apesar do pouco tempo de vida desta startup, a solução EIC está já incorporada em equipamentos de organizações de referência, tais como: Galerias Lafayette, Akiko, E.Leclerc, Carrefour, Airbus, entre outras", explica o mesmo comunicado. Recorde-se que a Grõwancork nasceu em julho de 2016 "após ter participado numa convocatória da Amorim Cork Ventures" e passou por um período de incubação antes de receber fundos europeus no âmbito do programa Portugal 2020.

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