Optar pelo regime de mobilidade especial é mais vantajoso para os funcionários públicos do que aderir às rescisões amigáveis, uma vez que as novas regras de despedimento penalizam os trabalhadores do Estado face aos do sector privado, noticia a edição de hoje do Diário de Notícias.
De acordo com contas feitas pelo mesmo jornal, os funcionários públicos que rescindam levam para casa um montante 61% inferior àquele garantido aos trabalhadores do sector público que enfrentem processo análogo.
Já se optaram pelo regime de mobilidade especial, a tesourada no valor que têm a receber fica-se pelos 26%.
Ora, os sindicatos da Administração Pública querem que o Tribunal Constitucional se pronuncie sobre esta matéria, que dizem estar assente em pressupostos ilegais.