A troika terá mostrado a Portugal pouca disponibilidade para alterar a essência do rumo de consolidação orçamental do País, assente nos cortes na despesa do Estado, indica o Jornal de Negócios.
Um dos argumentos que parece justificar esta falta de receptividade por parte dos credores internacionais face à tesourada prevista de 4,7 mil milhões de euros, passa pelo facto de a redução do défice prevista para 2014 ser inferior àquela registada em 2012.
Por outro lado, a troika insiste que o ajustamento deveria antever um contributo da despesa maior do que o da receita para a consolidação orçamental. Contributo esse que não pode ser levado a cabo face à impossibilidade de cortar salários e o enorme aumento de impostos decretado para este ano.