As famílias portuguesas estiveram, entre Janeiro e Junho deste ano, em “modo de sobrevivência”, de acordo com a empresa de estudos de mercado Kantar Worldpanel, que adianta que comprar o essencial passou a ser sinónimo de adquirir menos produtos, mesmo os essenciais.
Assim, e se no início da crise, os portugueses cortavam na carne de vaca, preferindo o frango, e cozinhavam mais refeições em casa, agora estão a cortar mais, o que não quer dizer que estejam a deixar de comprar certos produtos, mas a adquirir, por exemplo, menos pacotes de leite, a adiar a compra de água, a levar menos azeite ou pão para casa.
De acordo com o Público, a redução da lista de compras verifica-se em quase todas as categorias de produtos, mas as maiores quebras surgem nos lacticínios (sobretudo leite), bebidas (vinho, cervejas, sumos e água), produtos frescos (fruta e pão) ou mercearia (açúcar, farinha ou azeite, por exemplo).