Às 12:20, os juros a dez anos estavam a ser negociados a 6,258%, depois de terem fechado a 6,385% na terça-feira e a 6,394% a 1 de julho, dia da apresentação da demissão do ministro das Finanças, Vitor Gaspar, que desencadeou a crise política.
Durante a crise política, os juros a dez anos subiram até aos 7,508% a 12 de julho, um máximo desde novembro de 2012.
Os juros da dívida a dois anos continuavam hoje acima dos valores registados antes da crise, de 3,436% a 1 de julho, e a descer face a terça-feira para 3,518%, depois de terem fechado a 3,794% na sessão anterior.
Os juros da dívida a dois anos também atingiram um máximo desde novembro de 2012 durante a crise, quando subiram até aos 5,775% a 12 de julho.
No prazo de cinco anos, os juros estavam a negociar a 5,484%, abaixo dos 5,656% de terça-feira, mas também em níveis superiores ao valor prévio à crise, de 5,211%, a 01 de julho.
Durante a crise, os juros a cinco anos dispararam para 7,324% a 12 de julho, um máximo desde novembro de 2012.
Os juros têm fechado a cair em todas as maturidades face aos máximos de 12 de julho e desceram mais acentuadamente depois de o Presidente da República ter anunciado a 21 de julho a manutenção do atual executivo até ao fim da legislatura.
Os juros da dívida soberana de Itália estavam a subir a dois e cinco anos e a descer a dez anos.
Os juros da dívida da Grécia a 10 anos e os de Espanha em todos os prazos estavam a descer.