Apesar de o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, ter assegurando que “o corte [nas pensões] nunca ultrapassararia os 10%”, a redução poderá chegar aos 20%.
A revelação é feita ao DN pelo economista Eugénio Rosa, segundo o qual as contas do Governo foram ‘baralhadas’ por medidas que tiram valor às reformas.
A convergência da Caixa Geral de Aposentações (CGA), a actualização do índice de remunerações e o aumento da idade da reforma para os 66 anos, anunciado esta semana, são os factores por detrás deste corte adicional às novas pensões.
Os funcionários públicos que se reformaram antes de 2005 não serão, contudo, afectados por estes cálculos, sendo que a taxa que lhes será aplicada fixar-se-á em 10%.