Em Julho, no mesmo mês é que Portugal mergulhou numa crise política, espoletada com a saída de Vítor Gaspar das Finanças e o anúncio, no dia seguinte, da demissão “irrevogável” de Paulo Portas, a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) revela que saíram do País 166 milhões de euros.
Este foi o valor que os investidores reduziram na exposição aos fundos de investimentos mobiliários (FIM) durante o mês passado, ficando o volume de subscrições nos 1072 milhões de euros, ou seja, abaixo do total de resgates registados (1238,6 milhões de euros), o que se traduz num saldo negativo de 165,9 milhões, destaca o jornal i.
Assim sendo, e de acordo com os dados da APFIPP, o saldo acumulado de subscrições a fundos nacionais baixou para 1036 milhões de euros, quando no fim de Junho ascendia a 1200 milhões.
O mês passado foi mesmo o segundo em todo o ano em que este saldo foi negativo. Pelo que, os fundos das gestoras portuguesas têm agora activos sob gestão de 13.329,3 milhões de euros.