“É o maior! Pronto, está dito. (…) O homem que me entrava pela casa dentro e que eu conhecia, na verdade com que sempre fez televisão, foi-me entregue num dia 13 de Setembro. E dele não abdico para o resto da minha vida. Gosto dele de uma forma que não sei explicar”, escreveu hoje Cristina Ferreira no seu blog pessoal ‘Daily Cristina’, referindo-se a Manuel Luís Goucha, num artigo intitulado “O meu Goucha”.
“Soube aceitá-lo com todas as virtudes e defeitos porque já o amava antes de o ter para mim. (…) Como se estivesse destinado que a vida nos ia juntar. (…) Soubemos ser um do outro estes 9 anos. Sem zangas, discussões, melindres ou desconfianças. (…) Casamos com comunhão de bens e não há separação que nos tire esta partilha”, prosseguiu a apresentadora da estação de Queluz.
A demonstração de carinho e admiração prosseguiu, com Cristina Ferreira a concluir: “Admiro-o na sua inocência, nos seus medos, no afecto que rejeita mas que o alimenta. (…) N o ‘programa do Goucha’ tenho a sorte de ser a sua convidada principal. Não preciso de casa, jardim, prendas ou mimos, aquilo que me dá diariamente é muito mais do que alguma vez imaginei. Neste mundo de espectáculo, ele é a minha contracena. A melhor de todas. E mesmo que o pano um dia desça, eu estarei sempre nos bastidores. Gosto de ti Manel! Para sempre”.
Também Manuel Luís Goucha usou o seu blog na internet ‘Cabaré do Goucha’ para mostrar a cumplicidade que o une à amiga e colega de trabalho. “A minha Cristina… É diferente da sua, por certo, que dela terá a imagem da pantalha, ao passo que eu partilho com ela uma boa fatia do dia. E já vai para dez anos. Sei das ambições que a alimentam, não sem que dê espaço para que a Vida aconteça. Sei da inquietude que a estimula. Sei da criatividade que a desafia. Nela medra a semente do talento. É terreno fértil de ideias e olhares, botados no labor diário de fazer televisão e assim se dar aos outros”, escreveu o apresentador.
Não poupando elogios à colega com quem todas as manhãs apresenta o programa ‘Você na TV’, na TVI, Goucha rematou: “Insubmissa, recusa o óbvio, o fácil, o desenxabido. É ela em cada instante que é, e assim acende o seu caminho, nele fazendo entrar quantos acreditam. (…) Se eu podia viver sem a Cristina? Claro que podia!… Mas não seria a mesma coisa! Por isso, quero que ela fique, aquém de todas as ausências”.