"Não sou politicamente correto" e não foi agora que "soltei a franga"

Num texto que revela a sua opinião sobre o estado do país e sobre ideologias políticas, Júlio Isidro mostrou um lado nunca que lhe era desconhecido. O seu texto tornou-se viral na internet e o apresentador explica agora a mensagem que pretendia transmitir.

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Notícias Ao Minuto
17/02/2014 10:40 ‧ 17/02/2014 por Notícias Ao Minuto

Fama

Júlio Isidro

‘Não quero Morrer’, de Júlio Isidro, tornou-se viral na internet depois de ter sido publicado, no dia 14 de Fevereiro, no site ericieiraonline.pt. O apresentador revela ao Diário de Notícias a inspiração para as suas palavras e o porquê de se terem tornado populares em tão pouco tempo.

Júlio Isidro conta que o texto foi apenas uma visão “emotiva e sentimental, sobre o país onde estamos a viver, pensando essencialmente no sofrimento dos mais velhos e no sofrimento previsível dos mais novos” e que foi lido durante um encontro semanal da Associação 25 de Abril, em que participou.

Consiste “em desabafos com a minha mulher e com as minhas filhas, e foi depois entregue ao organizador, que decidiu partilhá-lo no site do grupo".

O apresentador nega que o êxito se deva ao facto de ter decidido agora “soltar a franga”, mas sim porque o texto foi escrito por Júlio Isidro, não um ‘senhor da televisão’, mas Júlio Isidro uma “pessoa de bem” que “não é da política”. E refere que sempre teve opiniões ideológicas, mas que nunca as quis “confundir com a sua profissão”, acrescentando que mantém uma “relação de equidistância com os partidos políticos, sobre os quais tem opiniões pouco favoráveis”.

“Eu não quero morrer sem ver a cor da liberdade” é a frase mais forte e serve de título à sua mensagem e que, segundo o jornalista, está relacionada com o facto de apenas as pessoas felizes serem livres, e de haver cada vez menos pessoas assim no país.

“Para mim liberdade é saber que a minha vida está a ser conduzida por mim mas, ao mesmo tempo, estar numa sociedade que me protege e me respeita. Ora aquilo que as pessoas vivem mais neste momento é a incerteza, a desesperança, a tremendíssima angústia do dia de amanhã…”, diz.

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