A notícia veio a público devido a um informação publicada no site The Smoking Gun, e Hamilton, de 44 anos, confirmou alguns detalhes através de uma declaração de uma série de mensagens do Twitter, segundo a AFP.
"Percebo que tomei decisões muito irracionais e assumo a inteira responsabilidade. Não sou uma vítima aqui e sabia o que estava a fazer", disse, citada por várias agências internacionais.
"Senti-me atraída pela prostituição, principalmente porque servia de mecanismo para ultrapassar momentos muito difíceis no meu casamento e na minha vida", explicou a atleta, acrescentando que era “um escape”.
Hamilton não espera ser compreendida, mas disse que as razões pelas quais tomou esta decisão faziam sentido na época e estavam "muito relacionadas com a depressão".
No entanto, a atleta afirmou que quer "voltar a ser boa mãe, mulher, filha e amiga".
Hamilton ganhou sete títulos nacionais nos Estados Unidos e competiu nos Jogos Olímpicos em 1992, 1996 e 2000.
De acordo, com o site The Smoking Gun, a atleta começou a trabalhar como prostituta em Dezembro do ano passado, sob o nome ‘artístico’ de Kellly Lundy. Hamilton cobrava 600 dólares à hora, cerca de 455 euros.
A atleta, que também fez carreira como oradora motivacional, participou num anúncio da Nike e chegou a trabalhar em projectos da Disney.
Actualmente, Hamilton vive em Madison, Estado do Wisconsin, com o marido que sabia da sua vida dupla. "Ele ainda tentou que eu parasse", disse a atleta.