'Sedentarismo de lazer' aumenta em 10% risco de cancro nas mulheres

A preguiça é um pecado capital e o sedentarismo a ‘atividade’ do século XXI (e aquela que maiores riscos para a saúde porta).

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Notícias Ao Minuto
15/07/2015 09:10 ‧ 15/07/2015 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle

Saúde

As mulheres que passam muito tempo de lazer sentadas (ou deitadas) têm uma maior probabilidade de desenvolver tumores na mama, ovários e medula óssea. Falamos de um risco de 10% superior àquelas que não passam o tempo todo sentadas.

O alerta foi dado pela Sociedade Americana de Cancro que, depois de um estudo, concluiu que o sedentarismo de lazer é mais prejudicial nas mulheres do que nos homens e que o cancro é a consequência mais grave e comum.

Conta o Daily Mail que para esta investigação foram avaliados 69.260 homens e 77.462 mulheres entre 1992 e 2003. Do total, 18.555 homens e 12.236 mulheres foram diagnosticados com algum tipo de cancro.

Embora a doença tenha afetado mais homens, foi o sedentarismo de lazer o ‘pecado capital’ das mulheres, aumentando em 10% o risco de desenvolver cancro na mama, ovários e medula óssea.

Esta investigação norte-americana não associou o sedentarismo com o cancro nos homens, mas um anterior estudo alemão – levado a cabo na Universidade de Regenburg – veio já alertar para os perigos de se estar sempre sentado, que aumenta a probabilidade de se desenvolver cancro do intestino e do pulmão.

Neste estudo, os cientistas detetaram ainda que duas horas de sedentarismo por dia leva a um aumento de 8% do risco de possuir cancro do colon e 10% de cancro do útero.

Em ambos os estudos foi defendido que o sedentarismo de lazer é altamente prejudicial, mas não só pelo facto de a pessoa estar horas a fio sentada ou deitada a ver televisão, em frente ao computador ou a usar o tablet. Estas horas de lazer sedentárias são, por norma, acompanhadas de doces, salgados e junk food, alimentos inimigos da boa saúde.

Estar ‘fechado’ em casa e sem contacto com o sol pode também estar associado a um aumento do risco de cancro por défice de vitamina D.

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