Estudar música na adolescência estimula as zonas cerebrais relacionadas com a audição e a linguagem. Esta é a principal conclusão de um estudo da Universidade Northwestern, coordenado por Nina Kraus, e que vem agora refutar antigas teorias que apenas relacionavam os benefícios do estudo musical com as crianças até aos 10 anos.
Para esta investigação, diz o site Medical Xpress, foram observados 40 adolescentes norte-americanos durante três anos. Vinte participavam em atividades musicais cerca de duas a três horas por semana, os outros 20 ficavam-se pelas atividades físicas.
Depois de analisarem os cérebros dos participantes, os investigadores notaram que os adolescentes que praticavam algum tipo de instrumento apresentavam um maior desenvolvimento nas áreas do cérebro responsáveis pela audição e pela sensibilidade acústica, além disso mostraram também terem melhores faculdades de comunicação, o que não se verificou nos jovens que apenas se dedicavam a atividades físicas.
O estudo foi publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).