É um dos cumprimentos mais universais, mas também dos que inconscientemente dá continuidade a uma linha muito estreita que liga os seres humanos e os animais: usar o odor como identificação.
Segundo um estudo do Instituto de Ciência Weizmann, em Rehovot, Isreal, as pessoas têm o hábito de cheirar a própria mão depois de darem um ‘passou-bem’ a outra pessoa, um ato inconsciente mas que, dizem os investigadores, é uma forma de transmitir informações vitais, lê-se na New Scientist.
Para o estudo, os investigadores filmaram secretamente 153 voluntários enquanto estavam a cumprimentar alguém, fosse ou não com um aperto de mão e, rapidamente, foi notório um mecanismo comum.
“Comecei a olhar para as pessoas e notei que depois [do cumprimento], a mão, de alguma forma, era levada inadvertidamente ao rosto”, mais concretamente ao nariz, disse Noam Sobel, líder do estudo.
E não é só o hábito de cheirar a mão que é curioso, o número de vezes e como que tal acontece também é surpreendente. Diz a investigação, publicada na revista eLife, que as pessoas tendem a cheirar a mão mais do que uma vez depois de cumprimentarem alguém e que este ‘ato inconsciente’ é mais frequente quando se dá um ‘passou-bem’ a uma pessoa do mesmo género.