Pode parecer estranho que seja possível ‘dormir demais’, sendo que tantos de nós sentem que a dificuldade é de facto conseguir dormir o suficiente. ´
A maioria dos adultos precisa de sete a nove horas de sono por noite para se sentir bem e a ‘funcionar’ em pleno. Mas, dormir mais de nove horas além de poder esconder alguma doença também o coloca em riso de sofrer de uma série de problemas de saúde.
O Huffington Post listou sete riscos para a saúde de dormir demais:
Aumenta o risco de depressão. Um estudo realizado com gémeos em 2014 descobriu que dormir demais aumenta o risco de ter sintomas de depressão.
Pode prejudicar o cérebro. Em 2012 um estudo descobriu que entre as mulheres mais velhas, dormir demais (ou a menos) piorava a função cerebral ao longo de um período de seis anos.
Dificulta a conceção. Uma equipa de investigadores coreanos analisou em 2013 os hábitos de sono de mais de 650 mulheres que estavam a fazer um tratamento de fertilização in vitro e descobriu que as taxas de gravidez eram mais altas entre as mulheres que dormiam entre sete e oito horas e mais baixas nas mulheres que dormiam entre nove e 11 horas.
Aumenta o risco de diabetes. Um estudo realizado no Quebec descobriu que as pessoas que dormiam mais de oito horas por noite tinham duas vezes maus propensão para desenvolver diabetes tipo 2 ou reduzir a tolerância à glucose durante um período de seis anos comparativamente a pessoas que dormiam entre sete e oito horas por noite.
Pode levar ao aumento do peso corporal. A investigação acima também avaliou o peso corporal e o ganho de gordura e descobriu que as pessoas que dormiam horas demais e as que dormiam poucas horas ganharam mais peso ao longo de um período de seis anos do que as pessoas que dormiam sete a oito horas por noite.
Pode prejudicar o coração. Uma investigação apresentada em 2012 sugeriu que dormir oito ou mias horas por noite estava ligado a um aumento do risco de problemas cardiovasculares.
Pode levar a uma morte prematura. Em 2010 uma investigação que reviu 16 estudos diferentes descobriu um aumento do risco de morte prematura entre as pessoas que dormem muito pouco ou demais.