Vivemos numa época em que mexer em dinheiro é algo tão natural como quotidiano, sobretudo agora em que eventos como o Black Friday, o Natal ou os saldos de janeiro nos fazem pôr a mão aos bolsos.
Porém, talvez não o saiba, esta ação pode-lhe ser prejudicial para a saúde (para além do mal que faz ao orçamento), lembra o El Mundo.
Isto porque o dinheiro que transportamos diariamente nas nossas carteiras ou bolsos e com o qual estamos em contacto todos os dias, é uma fonte de germes.
A Universidade Queen Mary, em Londres, realizou um estudo em que concluiu que cerca de 6% das notas possuem batérias do tipo E (comparáveis às que podem ser encontradas nas sanitas). Já um outro estudo realizado em Oxford dava conta que cada nota possui em média 26 mil batérias.
Neste último estudo, revelou-se ainda que as notas possuem cerca de 3 mil tipos diferentes de germes, alguns deles responsáveis pelo aparecimento da acne, infeções de pele ou até os que causam úlceras gástricas.
As notas não são apenas transmissores involuntários de batérias mas também se detetou que trazem vestígios de urina (entre 5 a 12%) e até - espante-se - restos de heroína.
Saiba, também, que 57% dos europeus acreditam que as notas e moedas são dos objetos menos higiénicos em que mexemos.