Fusões e aquisições voltam a valores pré-crise

Empresas de todo o mundo parecem estar finalmente recuperadas do colapso financeiro de 2008. Vaga de negócios está a atingir com particular destaque o mercado norte-americano.

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Notícias Ao Minuto
26/06/2015 08:35 ‧ 26/06/2015 por Notícias Ao Minuto

Economia

Bolsas

Mais uma semana, mais uma série de ofertas públicas de aquisição lançada em todo o mundo. As últimas sessões dos mercados internacionais têm sido marcadas pelo regresso dos negócios que eram uma constante no período anterior à crise e que atingiram o pico em 2007.

Desde o início da crise, em 2008, as empresas perderam liquidez e tornaram-se mais cautelosas, adiando investimentos de alto valor. Agora, depois de quase sete anos de recuperação, o otimismo e capacidade financeira estão a regressar, com os Estados Unidos a assumirem a liderança.

Segundo dados da Dealogic divulgados pelo Financial Times, o mercado norte-americano registou um total de 1,02 biliões de dólares (911 mil milhões de euros) movimentados em fusões e aquisições, o valor mais alto de sempre no primeiro semestre de um ano. Tendo em conta todo o mercado mundial, o total aumenta para 2,2 biliões de dólares (1,96 biliões de euros), um valor que só é ultrapassado pelo primeiro semestre de 2007.

Os setores da saúde, petróleo e tecnologia são responsáveis pela maior parte do dinheiro investido em negócios de consolidação, com o setor dos combustíveis fósseis a registar o maior acordo do ano até agora. A honra pertence a duas petrolíferas europeias: a Shell acertou a compra do BG Group por 72,8 mil milhões de euros.

Em segundo lugar da lista surge o negócio no qual a Charter Communications ‘roubou’ a Time Warner à Altice em troca de 71,08 mil milhões de euros. A fechar o pódio surge um negócio confirmado esta semana, no qual a Energy Transfer Equity pagou 63 mil milhões de euros pela Williams Companies.

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