Schäuble era, no anterior executivo alemão, o homem certo no lugar certo, ou pelo menos assim pensam três em cada quatro alemães que gostariam de ver o ministro das Finanças a ser nomeado novamente para o cargo que ocupa desde 2009, para continuar o seu trabalho.
Tanto a chanceler como o ministro, de 71 anos, gozaram de uma enorme popularidade devido à mão de ferro com que geriram a crise da zona euro.
No entanto, essa possibilidade vai depender das conversações para conseguir uma coligação, pois apesar da vitória de Merkel ter sido significativa esta não foi absoluta, obrigando à necessidade de procurar apoio noutros partidos.
É que para bem de uma coligação que se quer sucedida, a chanceler terá de entregar a liderança de alguns ministérios-chave ao partido com que se coligar, nomeadamente o das Finanças. Em especial, se o alvo for o centro esquerda dos sociais-democratas do SPD.