O acordo completo não deverá produzir efeitos antes de 2020, mas as questões principais foram resolvidas, disseram fontes oficiais, antes do encerramento da assembleia-geral da ICAO, em Montreal.
O acordo é "um marco histórico para o transporte aéreo e o papel multilateral no combate global às alterações climáticas", declarou o presidente da ICAO, Roberto Kobeh Gonzalez.
O transporte aéreo "transforma-se agora na única grande indústria a ter uma meta global, baseada num acordo multilateral destinado a ajudar a controlar as emissões futuras de gases que provocam efeito de estufa", acrescentou.
Liderando a votação, a China e a Índia juntaram-se aos Estados Unidos e à Rússia rejeitando uma proposta da União Europeia para uma taxa de carbono nos voos dentro de três anos.
Mas ao meio-dia (16:00 TMG), depois de cerca de 1.400 delegados em representação de 170 estados-membros votarem a resolução do comité executivo, o plano passou e seguir-se-ão os detalhes do acordo, afirmaram as fontes.
"A boa notícia é que foi concluído um acordo geral que inclui a China e a Índia", afirmou à Agência France Presse um diplomata envolvido nas negociações.