Tsohatzopoulos, 73 anos, um dos fundadores do Pasok e destacada figura da vida política helénica dos últimos 30 anos, foi ministro da Defesa entre 1996 e 2001.
A procuradora Georgia Adilini acusou-o de branqueamento de seis milhões de euros, utilizados em subornos durante a compra de veículos blindados, quatro submarinos e mísseis antiaéreos russos, quando ocupava a pasta da Defesa.
“Foram tantos os subornos que nem podemos calcular o seu valor total”, disse, a referir-se a somas de dinheiro transferidos “em sacos, malas, cheques, contas bancárias, negócios”.
O tribunal também condenou outras 16 pessoas por cumplicidade, incluindo a mulher de Tsohatzopoulos, e absolveu dois indiciados.
No entanto, e devido à sua idade, apenas deverá cumprir um quinto da sua pena e sair em liberdade dentro de dois anos, segundo fonte judicial citada pela agência noticiosa AFP.
Primeiro responsável político a ser julgado por corrupção desde há longos anos, Tsohatzopoulos tornou-se para a opinião pública grega no símbolo da corrupção da classe política, considera responsável pela grave crise que atinge o país desde 2010.
Após a sua detenção em 2012, Tsohatzopoulos foi colocado em detenção provisória numa prisão de alta segurança nos subúrbios de Atenas.