"Após quatro anos de discussão, finalmente foi aprovado o texto de negação do holocausto", disse Mário Silva, o luso-canadiano que preside à comissão em representação do Canadá, que lidera a aliança até março de 2014.
No encontro, que terminou já na madrugada de hoje, os representantes da aliança consideraram que a "comunidade internacional tem o papel de "combater o genocídio, as limpezas étnicas, o racismo, a xenofobia ou o antissemitismo".
Em 2000, a aliança havia aprovado uma moção para "preservar a verdade e a memória sobre aqueles que negam o Holocausto", mas perante várias notícias de grupos sociais que rejeitam a existência do holocausto, os países subscritores decidiram aprovar este novo texto.
Com este acordo, os 31 países subscritores -- e cinco observadores (entre os quais cinco observadores, incluindo Portugal) - comprometeram-se a fortalecer os esforços para promover a educação, memória e pesquisa sobre o tema.
Esta moção pode ser uma "referência para tomarem medidas, fazendo-lhes pressão para continuarem a respeitar as suas obrigações", explicou o presidente da aliança.
O Reino Unido assume a presidência da comissão em 2014, ficando também já definido nesta reunião que em 2015, será a vez da Hungria presidir à organização.
Calcula-se que seis milhões de judeus foram mortos durante a Segunda Grande Guerra pelo regime nazi.