Braço-direito do antigo presidente George W Bush, Dick Cheney, que exerceu o cargo de vice-presidente, tem uma longa história de problemas cardíacos, considera um "milagre" o seu atual estado de saúde e explicou que antes do transplante a que se submeteu há dois anos teve de passar por uma série de procedimentos, incluindo a instalação interna de um desfibrilhador.
No entanto, o cardiologista Jonathan Reiner, com que Cheney escreve agora o livro "Coração", desligou a função wireless do dispositivo em 2007, aquando da sua substituição, garantindo assim que o então vice-presidente não seria alvo de um ataque terrorista através do aparelho que tinha sido colocado para lhe salvar a vida.
"Eu estava ciente do perigo ... que existia ... eu achei credível", disse o político na entrevista ao salientar que tem conhecimento do que estava em jogo, dos perigos existentes e entendia que o seu próprio desfibrilhador era um retrato do que seria possível fazer mantendo-o com todas as funções ativas.
Ao longo da sua vida, Dick Cheney teve cinco ataques cardíacos que obrigaram a várias intervenções cirúrgicas.
Apesar dos problemas cardíacos, Cheney garantiu que os seus problemas de saúde nunca foram impedimento para o seu trabalho, mesmo no período mais difícil após os ataques de 11 de setembro de 2001 perpetrados pela Al-Qaida.
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