‘Como os cães nos amam’ é o título da obra do professor de neuroeconomia da Universidade Emory. Um livro, como tantos outros? Talvez, em parte. Mas a teoria que defende naquelas páginas conhecem agora validade científica.
Ao longo de mais de dois anos, Berns desenvolveu uma investigação que permite concluir que os cães têm, efectivamente, sentimentos. Mais: que as suas emoções são sentidas de uma forma muito semelhante à dos humanos.
Para o efeito, o cientista sujeitou vários animais a múltiplas ressonâncias magnéticas, por forma a “determinar como o cérebro dos cães funciona e, sobretudo, o que eles pensam de nós, humanos”, elucidou Berns num artigo de opinião publicado no The New York Times, e citado pelo Expresso.
Os resultados deixaram pouca margem para dúvidas. Cães e homens comportam-se de forma análoga tanto a nível da “estrutura”, como a nível da função do “núcleo caudado", uma região chave do cérebro,
"Os cães, e provavelmente muitos outros animais parecem ter emoções, assim como nós. E isso significa que precisamos repensar o seu tratamento como propriedade", enfatizou o autor do estudo.
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