A denúncia foi feita por organizações políticas e deputados opositores, através do Twitter, que acompanharam as mensagens com fotos em que são visíveis círculos redondos, vermelhos, com uma linha diagonal, imitando o sinal de proibido o trânsito.
"Alegados grupos violentos do regime [de Nicolas Maduro] marcaram casas e comércios na fronteira do Táchira (com a Colômbia), criando pânico e temor entre a população. Não mais mortos na fronteira", denunciou o partido político opositor Vente Venezuela, liderado pela ex-deputada Maria Corina Machado.
A deputada Gaby Arrellano denunciou que "grupos irregulares de Santo António del Táchira, marcaram, durante a noite de quarta-feira, as casas de vários dos nossos líderes comunitários que não comungam com o regime de Nicolás Maduro, em Santo António, Ureña e Rúbio".
Também o deputado Franklyn Duarte explicou que este 28 de fevereiro "marcaram as casas de reconhecidos dirigentes da oposição nos municípios da fronteira, em Táchira" e responsabilizou o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
"Responsabilizados os autarcas do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo liderado por Maduro), em Santo António, no município Bolívar, em Ureña, no Município Pedro Maria e em Rubio, no município Junin", escreveu.
Villca Fernández, ex-preso político, lançou um "alerta" à "comunidade internacional" referindo que "assim estão amanhecendo as casas em Santo António del Táchira".
"Isto é uma prática nazi que hoje reivindicam os do regime assassino de (Nicolás Maduro). Abaixo a Tirania, Venezuela Livre, SOS Venezuelana, Direitos Humanos", escreveu.
Vários usuários das redes sociais continuam a insistir que a situação na fronteira com a Colômbia continua tensa, desde que a oposição tentou, sem sucesso, fazer entrar por ali na Venezuela ajuda humanitária internacional, a 23 de janeiro último.
#Alerta Continua la persecución en la frontera, vecinos de San Antonio del #Tachira denuncian que las casas de las personas que salieron el día #23F a apoyar la #AyudaHumanitaria amanecieron marcadas por la guerrilla. Esto después de ser amenazados en Cadena Nacional #DDHH pic.twitter.com/nf8lnKq18i
— Coalición por los Derechos Humanos y la Democracia (@Coalicion_ddhh) February 28, 2019