"É uma melhoria significativa", salientou Zhang Hong, que foi um dos oradores de um dos painéis do Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental de Macau (MIECF, na sigla inglesa), que teve hoje início.
Hong sublinhou que o resultado é fruto do combate à poluição atmosférica delineado em planos estabelecidos para horizontes de três e dez anos e "de uma rede de deteção minuciosa que foi montada" nos últimos anos.
"Dois terços da poluição tem origem local, o restante é das regiões vizinhas", esclareceu o responsável, que enfatizou o objetivo final: "tornar o céu de Pequim azul".
A qualidade do ar melhorou na China, em 2018, segundo um relatório divulgado a 08 de janeiro pelo ministério da Ecologia e Meio Ambiente, que compila os dados recolhidos em 338 cidades do país.
A densidade das partículas PM 2.5 - as mais finas e suscetíveis de se infiltrarem nos pulmões - caiu 11,8%, em termos homólogos, para uma média de 60 microgramas por metro cúbico. No caso de Pequim, o valor é já de 50 microgramas por metro cúbico, destacou Hong.
A China anunciou, no ano passado, um novo plano de ação para reduzir a poluição atmosférica, ao longo dos próximos três anos.
O objetivo é reduzir as emissões de dióxido de enxofre e óxidos de nitrogénio em mais de 15%, em comparação com 2015, e que cerca de 300 das cidades abrangidas tenham 80% dos dias com bons níveis de qualidade do ar.
As declarações foram feitas numa sessão do MIECF que acolhe até sábado mais de 500 expositores, provenientes de cerca de 20 países e regiões.
As sessões integram oradores de cerca de 70 pioneiros ambientais, líderes de empresas multinacionais e criadores de políticas, provenientes de sete países e regiões, nomeadamente, da China interior, Holanda, Portugal, Timor-Leste, Reino Unido, Hong Kong e Macau.
O MIECF 2019 ocupa uma área total de exposição de mais de 16.900 metros quadrados.