A campanha decorre até dia 17 de novembro, dois dias antes da votação, no dia 20, para eleger os presidentes e as assembleias de 53 municípios.
Apenas a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro partido, concorrem a todos os municípios.
A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, não vai participar nas eleições e ameaçou boicotá-las, por discordar da composição dos órgãos eleitorais.
O mapa autárquico do país é dominado pela Frelimo, com apenas duas exceções, mas bastante significativas: a Beira, segunda cidade de Moçambique, e Quelimane, a quarta, ambas governadas pelo MDM.
Apesar dos recentes confrontos armados entre exército e Renamo, que se registaram, sobretudo, no centro do país, a Comissão Nacional de Eleições garantiu, na segunda-feira, que o processo está em condições de avançar.
No entanto, o seu presidente, o xeque Abdul Carimo, salvaguardou a possibilidade de a votação ser adiada em municípios, se a segurança dos eleitores o exigir.
O material de votação, ainda em fase de produção na África do Sul, destina-se a 4.214 mesas de voto, de 893 centros eleitorais, a maioria instalados em escolas, e deverá chegar àqueles locais até 14 de novembro.