Pelo menos 25 pessoas morreram, 15 estão desaparecidas e cerca 166 pessoas ficaram feridas, de acordo com a emissora japonesa NHK, que tem transmitido imagens de áreas residenciais afetadas pelas inundações fluviais.
O Governo japonês mobilizou 27 mil membros das Forças de Autodefesa (exército) para os trabalhos de socorro.
O Hagibis tocou terra no sábado pouco antes das 19h00 (13h00 em Lisboa) e, cerca de duas horas depois, chegou à capital japonesa com rajadas de vento até 200 quilómetros por hora, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês).
Mais de sete milhões de pessoas foram aconselhadas a deixar as suas casas, tendo dezenas de milhares sido acolhidas em centros de abrigo.
Na província de Nagano, as chuvas torrenciais fizeram transbordar o rio Chikuma, arrastando consigo veículos.
Na cidade de Sano, em Tochigi, a enchente no rio Akiyama afetou também uma área residencial, à qual já acorreram equipas de resgate, incluindo soldados.
Fumio Kishida, político do partido do executivo, afirmou que o Governo fará tudo o que estiver ao seu alcance durante as operações de socorro.
Reconheceu também que as redes de energia do Japão precisam de ser fortalecidas, depois de quase 300 mil casas terem ficado sem eletricidade.
O tufão obrigou ao adiamento da qualificação para a corrida de Fórmula 1, em Suzuka, de sábado para hoje, e ao cancelamento de três jogos do mundial de Râguebi.