Além de Vladimir Alushkin, outras cinco Testemunhas de Jeová, que também compareceram em tribunal, incluindo a sua mulher Tatiana, foram condenadas a dois anos de prisão suspensa.
O Ministério Público pediu sete anos de prisão para Vladimir Alushkin e três a quatro anos de prisão para os restantes acusados.
"A pena de seis anos de prisão de Vladimir é uma das mais duras impostas às Testemunhas de Jeová desde a proibição de 2017. No entanto, não acho que alguém esteja surpreendido", indicou Jarrod Lopes, porta-voz mundial do movimento religioso.
Segundo Lopes, 18 Testemunhas de Jeová foram condenadas, desde o início do ano, pela sua prática religiosa na Rússia.
Vladimir Alushkin foi detido em 15 de julho de 2018, quando uma dezena de polícias armados invadiram a sua casa e apreenderam telemóveis, livros e a Bíblia, de acordo com a organização religiosa.
As Testemunhas de Jeová foram proibidas em abril de 2017 pelo Supremo Tribunal da Rússia e o seu movimento é agora considerado "extremista" pelo Ministério da Justiça.
Desde esta proibição, várias Testemunhas de Jeová foram condenadas a penas de prisão.
Em fevereiro, um membro dinamarquês Testemunha de Jeová, foi condenado a seis anos de prisão por extremismo.