A Torre Eiffel não vai abrir portas ao público, esta quinta-feira, devido a greve de uma parte dos seus trabalhadores. Os funcionários da atração turística parisiense vão juntar-se aos protestos contra a proposta de reforma do sistema de pensões, em França.
"O número de efetivos presente não permite acolher os visitantes nas melhores condições de receção e segurança, por isso a Torre vai permanecer encerrada durante todo o dia", indicou a Sociedade de Exploração da Torre Eiffel em comunicado partilhado na página oficial.
A decisão foi anunciada esta quinta-feira depois de ser ter comprovado que uma grande parte dos funcionários da empresa que gere o monumento irá participar na greve geral, a que se juntam hoje professores, médicos, enfermeiros, farmacêuticos, advogados, magistrados, trabalhadores do setor dos transportes públicos e outros funcionários públicos.
Estima-se que atualmente 7 milhões de turistas visitam a instalação de 300 metros, mais do que qualquer outro monumento pago do mundo. O acesso à praça onde se encontra a torre vai permanecer aberto gratuitamente.
Os protestos contra o novo sistema universal de pensões, que vem substituir os 42 sistemas atuais, e que, entre outras medidas, aumenta a idade de reforma dos franceses do governo de Emmanuel Macron prolongam-se desde o passado dia 5 de dezembro.