Aquele número inclui os "mais de 24.000" que entretanto foram entregues às autoridades judiciais para procedimento criminal, adiantou He Guoqiang, um dos nove membros do Comité Permanente do Politburo do PCC, a cúpula do poder na China.
A corrupção é uma das principais fontes de descontentamento popular na China e o próprio PCC já definiu o combate àquele "demónio social" como "uma questão de vida ou de morte" para a sua permanência no poder.
Entre "os grandes casos" investigados pela Comissão Central de Disciplina de Novembro de 2007 a Junho deste ano, He Guoqiang destacou três: Bo Xilai (ex-primeiro secretário do PCC em Chongqing), Liu Zhijun (ex-ministro dos Caminhos de Ferro) e Xu Zongheng (ex-presidente da câmara de Shenzhen).
"Os corruptos, quaisquer que eles sejam, nunca escaparão ao castigo, de acordo com a disciplina do Partido e a lei", disse He Guoqiang, citado pela agência noticiosa oficial chinesa.