O suicídio de dois casais de idosos em novembro e o emocionado testemunho de um político que viu a sua mãe terminalmente doente morrer depois de ter tomado comprimidos comoveu a França, país onde a eutanásia é ilegal, noticia a AFP.
"A possibilidade de cometer suicídio medicamente assistido é, aos nossos olhos, um direito legítimo de um paciente próxima da morte ou sofrendo de uma patologia terminal, baseado principalmente e em primeiro lugar no seu consentimento lúcido e na sua completa consciência".
A chamada 'Conferência dos Cidadãos' afirmou ainda que a lucidez tem de ser avaliada por, pelo menos, dois médicos.
O agora Presidente francês prometeu, durante a campanha eleitoral de 2012, estudar este problema, e estabeleceu uma série de iniciativas, incluindo este grupo de peritos, que podem, ou não, conduzir a nova legislação.