O jornal indica que o plano contra as FARC, uma organização de guerrilha que se encontra num momento vulnerável e que atua há décadas na Colômbia, foi autorizado pelo Presidente norte-americano George W. Bush em 2000.
Este programa conjunto continuou a ser executado depois com o Presidente Barack Obama, segundo fontes militares norte-americanas, dos serviços de informação e diplomáticas citadas pelo jornal.
A ajuda secreta para combater as FARC contou com um "orçamento milionário, de acordo com as mesmas fontes e o programa destinava-se a "seguir em tempo real" os dirigentes da guerrilha, o que se tornou "a partir de 2006 uma ferramenta particularmente eficaz para os matar".
No plano, foram usadas bombas inteligentes guiadas por um sistema de geolocalização GPS "capazes de matar uma pessoa na selva" depois de estabelecer uma localização exata.
O Washington Post cita o exemplo do caso ocorrido em março de 2008 em que a Força Aérea colombiana lançou, com a ajuda dos Estados Unidos, bombas inteligentes através da fronteira com o Equador para matar o dirigente das FARC Raúl Reyes, então o "número dois" da guerrilha.
O jornal assegura que este programa secreto na Colômbia é uma das maiores ações dos serviços secretos norte-americanos desde os atentados de 11 de setembro de 2001.