"Os Estados Unidos instam o Governo da Guiné-Bissau a seguir fielmente o calendário anunciado para preparação das eleições de 16 de março de 2014, incluindo um recenseamento eleitoral credível e atempado", refere uma declaração do porta-voz do Departamento de Estado, divulgada na segunda-feira na Internet.
A administração norte-americana justifica o pedido, considerando que a realização de eleições gerais (legislativas e presidenciais) bem-sucedidas e dentro dos prazos é uma meta essencial com vista "à reconciliação nacional, democracia e reformas económicas".
Os EUA pedem aos dirigentes guineenses garantias de que "não haverá mais atrasos".
A declaração vai mais longe e apela às autoridades para que façam "urgentemente" melhorias nas "condições de segurança" e no combate à "impunidade", de maneira a promover um ambiente seguro "para eleitores e candidatos".
"Esperamos que os ministros do Interior e da Defesa e que o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas assegurem que as forças de segurança respeitam o Estado de Direito, a autoridade civil e os direitos humanos", refere a declaração.