"A oposição do Ruanda está profundamente triste por anunciar o assassínio do coronel Patrick Karegeya em Joanesburgo", informou o partido, num comunicado, citado pela AFP.
O corpo de Patrick Karegeya foi encontrado num hotel, para onde se deslocou para participar de uma reunião, precisa o comunicado.
"Ele foi estrangulado pelos agentes do [Presidente ruandês Paul] Kagame", refere a nota.
Antigo chefe dos serviços de informação exteriores do Ruanda, Karegeya chegou a ser, durante muito tempo, e no início dos anos 50, próximo de Kagame, tendo sido seu companheiro de luta na Frente Patriótica Ruandesa (FPR), movimento rebelde tutsi que determinou o fim do genocídio de 1994 e que dirige o país desde então.
Divisões no seio da elite tutsi anglófona da FPR resultaram na fuga para o exílio na África do Sul de Patrick Karegeya, em 2007.
Faustin Kayumba, um outro dissidente ruandês em exílio na África do Sul, sobreviveu a duas tentativas de assassínio em junho de 2010.
Vários oficiais de alto grau, personalidades chave do regime, têm sido igualmente presos e oficialmente acusados de corrupção ou de más práticas.