Crise político-militar cria vaga de deslocados em Moçambique

A crise político-militar entre a Renamo e o Governo moçambicano está a gerar uma vaga de deslocados na região centro e sul de Moçambique, contando-se já cerca de 4 mil pessoas em campos de acolhimento temporário.

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Lusa
09/01/2014 11:26 ‧ 09/01/2014 por Lusa

Mundo

Acolhimento

Na vila-sede da Gorongosa, na província de Sofala, centro do país, as autoridades locais estimam que pelo menos 3.845 pessoas estejam concentradas num campo de acolhimento temporário, refugiadas das localidades de Vunduzi e Canda, onde se têm registado frequentes confrontos entre as forças governamentais e homens armados da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).

A sul, na província de Inhambane, várias dezenas de pessoas estão a refugiar-se na vila de Homoíne, fugindo dos confrontos, iniciados na terça-feira, na localidade de Pembe, entre homens armados da Renamo e as forças de defesa e segurança moçambicanas, não havendo, por enquanto, dados oficiais sobre o número de afetados.

Na Gorongosa, o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades estará a distribuir alimentação aos refugiados, prevendo-se que, dentro em breve, arranque um processo de distribuição de tendas às famílias deslocadas, segunda avança hoje a imprensa local.

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