A nova coligação vai se chamar Fórum Guiné-Bissau e congregará na sua maioria partidos sem representação no atual Parlamento com excepção do Partido Republicano da Independência e Desenvolvimento (PRID), que conta com um deputado.
O partido União Patriótica Guineense de Fernando Vaz, atual porta-voz do Governo de transição é também membro da nova coligação que, nas palavras de Afonso Té, lider do PRID, pretende chegar ao poder nas próximas eleições.
"É nossa intenção concorrer numa frente única de partidos para atingir o poder", disse Afonso Té, salientando que nos próximos dias haverá uma reunião da nova coligação a partir da qual vai ser decidida quem serão candidatos às presidenciais e ao cargo de primeiro-ministro.
Afonso Té diz que se o Fórum Guiné-Bissau ganhar as eleições vai iniciar "uma verdadeira reforma" no país a começar pela administração pública e o setor de defesa e segurança.
A maioria de partidos que integram o Fórum Guiné-Bissau fazem parte do grupo de forças políticas que apoiam o Governo de transição constituído na sequência do golpe de Estado militar de abril de 2012.
Para Afonso Té, o facto de terem estado juntos há mais de dois anos faz com que haja entendimento entre os membros da nova coligação.
Atualmente, está a decorrer o recenseamento no país para as eleições que deverão decorrer em 2014. Inicialmente, chegou a ser apontada a data de março mas existe a possibilidade de novos adiamentos.