Rui de Araújo considerou que, a partir de hoje, a zona norte da Guiné-Bissau fica mais próxima do resto do país e do Senegal, o que irá "promover e intensificar" o volume de negócio com os países da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental).
A estrada Mansoa/Farim tem uma plataforma asfaltada de 10 metros e duas faixas de rodagem, uma em cada sentido.
"Pelas 'performances' técnicas, esta é a melhor estrada alguma vez construída na Guiné-Bissau", observou Rui de Araújo.
O presidente de transição guineense, Serifo Nhamadjo, que presidiu à inauguração das obras de beneficiação, disse ser "uma grande honra" assistir à concretização "de um sonho".
Nhamadjo apontou a importância do troço, destacando que irá trazer "uma nova visão de desenvolvimento" da Guiné-Bissau, mas também sublinhou "o gesto de solidariedade" das instituições africanas que financiaram a obra.
O BOAD (Banco Oeste Africano de Desenvolvimento) e a UEMOA (União Económica e Monetária Oeste Africana) financiaram a obra executada em 14 meses, num envelope conjunto de 19 milhões de euros.
Para o presidente guineense, com a nova pista ligando Mansoa e Farim,"de forma rápida e segura", a população de toda região de Oio poderáaumentar a produção agrícola, uma vez que já tem como escoar os produtos.
Serifo Nhamadjo apontou agora a construção da ponte do rio Farim como a próxima meta.
"Se a ponte sobre o rio Farim for construída e se as potencialidades mineiras forem exploradas, nomeadamente os fosfatos, rapidamente haverá um desenvolvimento acelerado de toda região" de Oio, observou Nhamadjo.