O crescimento da terapia assistida por animais significa que o ‘melhor amigo do Homem’ pode, em breve, ser também o melhor remédio.
O conceito começou numa sessão de terapia para casais, no consultório da terapeuta Ellen Winston, em Lakewood, no Colorado, onde esteve presente uma ‘assistente especial’: a sua cadela Sacha.
O casal lidava com problemas comportamentais dos filhos e estava também a divorciar-se. Segundo a terapeuta, “as sessões não eram amigáveis, houve gritos, lágrimas, insultos e raiva das duas partes”. A terapia começou com Sasha sentada no sofá, entre o casal, que se sentava sempre separado, “cada um na sua ponta”.
Os gritos e os insultos assustavam a cadela, que obrigava os adultos a acalmarem-se através das suas reações, pelo que Winston começou a usar Sasha para outros casos. O casal apercebeu-se, então, de que os filhos podiam estar afetados pelas atitudes violentas dos próprios pais quando estavam juntos.
A revista Time avança que, hoje em dia, principalmente nos Estados Unidos, a terapia com a ajuda de animais já começou a ser usada não apenas em consultórios de psicologia mas também hospitais, prisões, centros de detenção juvenil, lares de idosos e mesmo escolas.
Ainda não há números oficiais sobre esta prática recente mas, segundo a Partners Pet, uma associação sem fins lucrativos que controla o uso dos animais nos Estados Unidos, afirmou que houve mais de um milhão de interações entre animais e pacientes, apenas no ano passado.