Mais de 650 mil pessoas pessoas, num país com 3,5 milhões, vivem em condições semelhantes às de dezembro de 2008, no auge da crise alimentar mundial, de acordo com o estudo da FAO.
A análise pós-colheitas foi realizada entre dezembro e janeiro deste ano na região do Sahel, que abrange a Mauritânia e cuja superfície é dois terços deserta.
A Mauritânia sofre de insegurança alimentar crónica, uma vez que o setor agrícola é "estruturalmente deficiente", geralmente capaz de satisfazer apenas 30% das necessidades da população.
A agência das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários identificou a Mauritânia como um dos nove países africanos que este ano estarão ameaçados com fome e desnutrição, juntamente com o Burkina Faso, Camarões, Chade, Gâmbia, Mali, Níger, Nigéria e Senegal.