"Deram entrada quatro óbitos no princípio da tarde de ontem (segunda-feira) e os feridos foram transferidos para o Hospital Central da Beira, mas dois deles estão com um quadro clínico grave", disse à Lusa um funcionário do hospital da Gorongosa, na condição de anonimato.
O ataque ocorreu a meio caminho entre Sadjundjira e Casa Banana, antigo bastião da Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), quando o comando da Guarda-fronteira fazia a permuta da força de numa posição.
Em declarações hoje à Lusa, Durrão Mola, chefe dos serviços de urgência e reanimação do Hospital Central da Beira (HPC), confirmou a entrada naquela unidade de três agentes, feridos por armas de fogo.
"Continuam internados na cirurgia do HPC três (agentes), e o seu estado clínico é estável", precisou Durrão Mola, sem detalhes.
A viatura militar, que transportava a força, foi "metralhada", supostamente por homens armados da Renamo, a quem são atribuídos vários ataques registados na estrada que liga a Gorongosa e Sadjundjira, nas encostas da serra da Gorongosa, onde se pensa esteja fugitivo o líder, Afonso Dhlakama, em lugar incerto desde outubro passado.