Chama-se palbociclib e pode mudar a vida das mulheres. Esta substância foi administrada, em conjunto com outro medicamento já utilizado no combate ao cancro da mama, num grupo de mulheres e os resultados foram animadores. O tumor manteve-se estável, sem registar qualquer evolução, durante 20 meses.
A pesquisa foi apresentada este fim de semana durante o congresso da Associação Americana de Pesquisa sobre Cancro que se realizou em San Diego, na Califórnia.
Comparativamente ao tratamento em vigor, as pacientes que são tratadas apenas com Femara (o nome comercial para a substância letrozol) conseguem conter a evolução do tumor durante 10 meses. Mas no grupo de pacientes a quem foi administrado o palbociclib em conjunto com o femara o tumor estagnou durante 20 meses.
“Estes dados demonstram que o palbociclib pode vir a ser um avanço importante no tratamento de mulheres com este tipo de cancro agressivo", disse em comunicado citado pela AFP, Mace Rothenberg, encarregada de pesquisas clínicas da Pfizer, responsável pelo estudo.
Este tratamento experimental ataca as proteínas CDK 4 e 6 que contribuem para a divisão de células cancerígenas e impulsionam o crescimento do tumor.