"A população da Guiné-Bissau vota no dia 13 e pedimos às autoridades da Guiné-Bissau que criem um ambiente propício para que os cidadãos expressem a sua vontade em eleições pacíficas e credíveis", refere.
Ao mesmo tempo, os eleitores são encorajados "a fazer com que as suas vozes sejam ouvidas através do processo democrático".
Os Estados Unidos da América encaram o ato eleitoral como "um importante passo para construir um futuro mais estável, próspero e democrático" na Guiné-Bissau.
"Os EUA mantêm-se como um amigo de longa data da população da Guiné-Bissau. Esperamos poder trabalhar com o país mal regresse à normalidade democrática para conquistar paz duradoura na região", conclui a declaração.
A posição do Departamento de Estado norte-americano junta-se a outras de diversos representantes da comunidade internacional que ao longo das últimas semanas têm feito sucessivos apelos às autoridades de Bissau para que a votação e o período pós-eleitoral decorram de forma pacífica.
Na terça-feira, a chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton, dirigiu um pedido "a todos os cidadãos para participarem no processo eleitoral de forma pacífica, bem como a aceitar os resultados das eleições".
"Em caso de reclamações apenas devem ser utilizadas as vias legais apropriadas", acrescentou, em comunicado.
As eleições gerais (presidenciais e legislativas) na Guiné-Bissau estão marcadas para domingo, 13 de abril, com 13 candidatos presidenciais e 15 partidos a concorrer à Assembleia Nacional Popular.
São as primeiras eleições depois do golpe de estado de 12 de abril de 2012.